segunda-feira, 14 de março de 2011

O PRESSÁGIO DO MONTE DAS OLIVEIRAS


Novamente o mundo se queda diante do terremoto no Japão. Especialistas são chamados à mídia para explicarem muitas vezes o inexplicável. Os jornais procuram dar o melhor ângulo da tragédia para impressionarem e aumentarem suas vendas pois a mídia precisa do espetáculo.

Cidadãos estupefatos se curvam diante das manchetes em busca de uma explicação, de um entendimento e da lógica da tragédia.

O articulista Clóvis Rossi da Folha de São Paulo em artigo escrito no domingo 13/3 chamado " Tsunamis e cismas " diz em seu texto que não há como fugir à sensação que a coisa está esquisita.

O fim do mundo sempre acompanhou a história do homem e nas catástrofes é recorrente a reflexão de um desfecho metafísico ou natural. Se Deus criou o mundo, penso que a solução do mesmo já está escrito em sua mesa. Para quem acha que o mundo surgiu por si mesmo, sem uma vontade, o mundo acabará por sí.

Lendo o livro " Ainda existe uma esperança " de Enrique Chaij, destaco um importante parágrafo ( pág. 7 ), que expõe a explosão demográfica do mundo, in verbis:

" No primeiro século da era cristã, a população do mundo oscilava entre 200 e 300 milhões. No século 17, chegou a 500 milhões. Em 1804, com o rápido crescimento demográfico, deu um salto para um bilhão. Em 1927, cravou 2 bilhões; em 1960, 3 bilhões; em 1974, 4 bilhões; em 1987, 5 bilhões; em 1999, 6 bilhões. Hoje, a população está beirando a casa de 7 bilhões. A estimativa é de que chegue a 8 bilhões em 2025, 9 bilhões em 2040 e 10 bilhões em 2060. Se o mundo levou 123 anos para ir de 1 bilhão a 2 bilhões, gastou somente 12 para ir de 5 a 6 bilhões, o mesmo tempo necessário para ir de 6 para 7 bilhões. "

Diante da bomba demográfica exposta pelos dados acima, pergunta-se: há solução para os problemas do mundo mediante este crescimento exponencial da população mundial?
Certa vez, após retirar-se do templo, Jesus Cristo foi cercado pelos seus discipulos que o indagaram sobre os sinais que haveria do fim do mundo.

O Mestre então os levou até o monte das Oliveiras e calmamente começou a pressagiar os fatos que haveriam de acontecer no futuro.

No livro bíblico de Mateus, capítulo 24, verso 7 o mestre diz aos discipulos que nação se levantaria contra nação, reino contra reino e haveria fome e terremotos em vários lugares.

Para quem trata a palavra bíblica como um livro mitológico é importante perceber a atualidade do que o mestre predisse numa época em que nem se quer havia terremotos.

Para a geologia os terremotos são derivados dos deslocamentos das placas tectonicas que ocorrem mais profusamente no circulo de fogo que abrange a bacia do pacífico, Japão, Filipinas, Indonésia e países menores.

Apesar da evolução tecnológica do homem e sua capacidade de previsão, a natureza tem aumentado sua fúria contra o homem deixando-o inerme e sem ação.

Há que se buscar o entendimento para os fatos que se sucedem no mundo para que saibamos qual o propósito da vida de cada um. Não sou dos mais otimistas em relação ao futuro pois sentei-me também na relva do monte das Oliveiras.

Apesar dos presságios sombrios apontados pelo Mestre Jesus no livro de Mateus, ele diz também que aquele que perseverar até o fim será salvo.

A lição deixada para nós é que a perseverança salva. O mundo é sombrio mas o perseverar prevalecerá diante de nós enquanto tivermos esperança.

Livingston Streck

Nenhum comentário:

Postar um comentário