sábado, 28 de agosto de 2010

OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E O ANTI-MARKETING

Fui premiado a semana inteira com o toque da campainha em minha residencia e ao atender a porta, eles, sempre eles, os testemunhas de Jeová. Em duplas, quando não senhoras, um casal ou jovens para variar a isca.

O discurso é quase sempre o mesmo. Querem ler um versículo bíblico, deixar um daqueles folhetinhos de mau gosto, ou então nos provarem que o céu será na terra ao contrário dos evangélicos que afirmam que o céu será no céu. O que menos importa aqui é quem está certo.

Mas eles insistem em nos incomodar. Não importa se as pessoas precisam descansar em suas casas, se a pessoa trabalhou a noite inteira, se a dona de casa está de olho no feijão pra não queimar, eles estão lá de dedo em riste nas campainhas implorando para falar do paraíso, de um mundo melhor, do fim da violência, dos leõezinhos brincando com as crianças etc, etc. Eles já poderiam contribuir um pouco com o paraíso nos deixando em paz.

Fico imaginando que Jeová importunador é esse que manda esse exército de chatos para a rua incomodar a santa paz das pessoas? E se o paraíso existir aqui na terra mesmo como eles apregoam, continuarão a encher a paciência dos “ santos “ até no paraíso? Será que não vão se enfastiar do paraíso, achar o paraíso um porre e começarão a visitar as pessoas pra fazerem uma baguncinha? Imagino um testemunha de Jeová no paraíso batendo na minha porta (ops) que pretensão, na porta de um santo propondo: irmão, que tal a gente puxar o rabo do leão pra ver se ele morde?

O que os testemunhas de Jeová fazem é subestimar a fé e a religiosidade das pessoas. Para eles, ninguém tem fé nem religião alguma. Somos todos um bando de descrentes, ateus, ignorantes e perdidos. E trata-se do maior país católico do mundo e o país que mais cresce em religiões pentecostais. E mesmo assim insistem eles em querer doutrinar este pais. É um povo insignificante, um misero exército mas que tira a paciência dos santos do lado de cá.

Queria lembrar aos testemunhas de Jeová que a Constituição Federal no seu artigo 5º., inc XI nos diz que:

“ a casa é asilo inviolável do individuo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.”

Ora, o raciocínio que faço é o seguinte. Se a minha casa é asilo inviolável e entendo que o muro, a campainha e a porta compõem o meu recinto familiar, e se não desejo receber ou ser importunado por testemunhas de Jeová, a minha casa está sendo violada quase todo dia.

De modo que, ou os testemunhas de Jeová reavalíem seus métodos e seu marketing proselitista ou terei que ir à justiça garantir a inviolabilidade da minha casa.


Livingston Streck

2 comentários:

  1. Olha, já morei em casa e já tive testemunha de jeová batendo na minha porta todo domingo de manhã (isso porque os outros dias eu estava trabalhando, mas acredito que eles tenham passado por lá), e sei o quanto é chato e totalmente incômodo a perturbação no lar. O problema é que essas pessoas são treinadas na religião a fazer esse tipo de trabalho e ficam uma fera quando são questionados a respeito. O que dá dó de ver é que eles mesmos acabam afastando as pessoas da religião e da doutrina que eles pregam. Quem sabe se eles estudassem mais a Bíblia e não pegassem textos isolados como base de fé, com certeza o trabalho deles seria mais produtivo e guiado pelo Espírito Santo, que aliás, eles não acreditam!!

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  2. As tjs NÃO SUBESTIMAM a fé das pessoas, e por este mesmo motivo, visitam as pessoas VÁRIAS VEZES, por que sabem que é necessário um número "X" de visitas até a pessoa se deixar convencer. E sobre o paraíso, a resposta é que eles NÃO vão pregar no paraiso, ja que no paraiso todos serão tjs(segundo eles) e terceiro, uma casa é violada quando é arrombada, dificilmente a polícia poderá prender alguem por invasão a domicílio, se o mesmo não adentrar o quintal

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